Por Eris Lúcia
“Fiquei muito feliz em ver parte do teu sonho realizado e saber que outras pessoas também irão desfrutar da imensa sensibilidade dessa alma de artista. Deus te abençoe!”
Eris Lúcia Barros dos Santos, gestora em serviços de saúde (Garanhuns/PE, 07/05/2001)
Por Nelson Freitas
“Teus ‘poemas novos’ parecem traduzir uma nova fase de vida, mais madura, mais tranqüila, menos aprendiz e mais feiticeiro.
‘Novo’ ou ‘antigo’, todo poema é uma expressão límpida da alma, nudez momentânea dos sentidos, exposição essencial e corajosa do autor no momento que o comete.
Do outro lado, cada leitor, também representado pela momentânea nudez de espírito, no momento em que verdadeiramente acolhe sem obstáculos o verso escrito, dá ao poema a exclusiva ‘luz do seu dia’, ou a particular ‘cor da sua noite’. É justamente por isso que nenhum poema é ‘antigo’; todos são novos, no momento em que são lidos.”
Nelson Neto de Freitas, engenheiro (Curitiba/PR, 23/08/2005)
Por Wagner Serafini
“Os poemas! Antes de lê-los, fiz questão de percorrer o texto de apresentação e o outro acerca dos poemas. Quando vi a informação de que o amigo executava o chamado ‘verso livre’, imediatamente imaginei tratar-se de versos rimados sem estarem presos às formas clássicas da poesia, com suas sílabas poéticas, tudo dentro da mais perfeita métrica. Li. E vi que ia além disso, pois o textos são realmente de versos livres, alguns rimados, outros não. Todos diretos e criativos. Percebi que tu procuras escrever de acordo com a tua inspiração, daí a variedade de temáticas e, justo por isso, a possibilidade de realizar diferentes comparações.
Digo isso porque alguns poemas lembraram-me os textos modernistas de Mário e Oswald de Andrade, com suas inovações literárias no tema e na forma a partir da Semana da Arte Moderna de 1922. Outros textos recordaram-me o surrealismo com suas imagens oníricas e inesperadas, como aqueles versos em que tu falas das estrelas risonhas do céu da boca em plena tarde de domingo. Mais surreal impossível!
Sabe, Milton, toda forma de expressão artística que cada pessoa tem o potencial de desenvolver é importante. Isso é uma das coisas que nos faz humanos e diferentes dos demais seres vivos. Por mais humilde que possa parecer aos olhos do criador, a obra tem sua importância. O ideal é que todos nós tivéssemos tempo e disposição para nos dedicarmos a alguma forma de arte, seja música, teatro ou literatura. Isso é cultura e qualidade de vida. Parabéns, meu amigo.”
Wagner Serafini, jornalista (Santa Maria/RS, 27/08/2005)